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Consumir mais calorias no café da manhã pode ajudar mulheres com problemas de infertilidade

Consumir mais calorias no café da manhã pode ajudar mulheres com problemas de infertilidade

vida 29.11

Um novo estudo, feito por pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Universidade de Tel Aviv, revelam que comer uma boa refeição pode ter um impacto positivo em mulheres com problemas de infertilidade.

A pesquisa, conduzida pelo professor Oren Froy, diretor do Centro de Pesquisa Nutrigenômico e de Alimentação Funcional na Faculdade Robert H. Smith de Agricultura, Alimentos e Meio-Ambiente da Universidade Hebraica; Ma’ayan Barnea; Daniela Jocabovitz e Julio Weinstein , da Universidade de Tel Aviv e do Centro Médico Wolfson, mostra que um café da manhã reforçado aumenta a fertilidade entre as mulheres que sofrem de irregularidade menstrual, causada pela Síndrome dos Ovários Policísticos.

O problema afeta aproximadamente 6% a 10% das mulheres em idade reprodutiva, interrompendo suas capacidades de gestação. A síndrome cria uma resistência a insulina, provocando um aumento nos hormônios masculinos — o androgênio —, podendo causar também irregularidades menstruais, perda de cabelo e aumento de pelos corporais, acne, problemas de fertilidade e diabetes futura.

O experimento foi realizado no Centro Médico Wolfson em 60 mulheres durante 12 semanas. Elas tinham entre 25 e 39 anos, Índice de Massa Corporal (IMC) perto de 23 e sofriam da Síndrome dos Ovários Policísticos. Elas foram divididas em dois grupos, e permitidas a consumir 1800 calorias diárias. Metade delas consumiu mais calorias durante o café da manhã — aproximadamente 980 —, enquanto a outra metade durante o jantar.

Os pesquisadores examinaram, então, se o horário em que é feita a maior refeição diária afeta a resistência a insulina e o aumento nos andrógenos entre esse grupo de mulheres.

Os resultados, publicados recentemente no jornal Clinical Science, mostraram melhores índices para o grupo que consumiu um café da manhã mais reforçado. Neste, os níveis de glicose e resistência à insulina diminuíram 8%, enquanto que no outro não houve alterações.

Outra descoberta mostrou que, entre o “grupo do café da manhã”, os níveis de testosterona diminuíram cerca de 50%, enquanto no outro manteve-se neutro.

Além disso, houve um grande aumento da taxa de ovulação, em comparação com o grupo que consumiu mais calorias no jantar, indicando que a ingestão de um café da manhã reforçado pode levar a um aumento no nível de fecundidade entre as mulheres com ovários policísticos.

Confira a matéria no site do jornal Zero Hora

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