O fisiologista britânico Robert Edwards, de 85 anos, agraciado mesmo que tardiamente com o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 2010 pela criação da técnica pioneira de fertilização in vitro (FIV), foi um dos homenageados no aniversário de honra da monarca britânica Elizabeth II, pelos serviços prestados à biologia reprodutiva humana, como informa o portal da BBC.
Edwards criou a técnica de FIV em 1978, com a ajuda do ginecologista e obstetra Patrick Steptoe (1913 – 1988), usada até hoje nos procedimentos de reprodução assistida. Estima-se que mais de 4 milhões de pessoas por todo o mundo já nasceram graças à técnica. No Brasil, são mais de 5 mil por ano.
Falar e lembrar esse grande feito de Robert Edwards, que foi a consolidação da fertilização in vitro, por meio do nascimento de Louise Brown, é de vital importância para que o seu nome seja eternizado e reconhecido pelas próximas gerações. Sua determinação e pioneirismo são os responsáveis pelo que, sem sombra de dúvida, representa um marco para a comunidade científica e para a população mundial, uma vez que mudou de forma definitiva o destino dos casais inférteis.
Na FIV, o óvulo da mulher é retirado e fecundado em laboratório, em seguida, o embrião formado (ou embriões formados) é inserido na cavidade uterina, e começa a se desenvolver como um feto idêntico ao fertilizado de forma natural.
Maria Cecília Erthal
Diretora médica do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or
Confira a notícia no portal da BBC.