Inseminação Artificial

Inseminação Artificial

Inseminação Artificial

A inseminação artificial ou inseminação intrauterina, como costuma ser chamada, consiste em depositar no útero somente espermatozoides com excelentes chances de fertilização, que foram isolados em laboratório, após coleta do sêmen.

Nessa técnica, a medicina apenas facilita a fecundação do óvulo pelo espermatozoide em casos em que a fecundação pode não estar ocorrendo de forma adequada.

Indicação

Quando se utiliza o sêmen do parceiro:

  • Fator Cervical – Algumas mulheres produzem um muco hostil à passagem do espermatozoide e é necessário transpassar essa barreira para que os espermatozoides nadem livremente em direção ao óvulo.
  • Fator ovulatório – Nem sempre a ovulação ocorre de forma regular ou os hormônios são liberados no momento e quantidade ideal para ocorrer a ovulação. Nesses casos, é necessário induzir e monitorar a ovulação, assim como colocar os espermatozoides próximos ao óvulo, exatamente quando estes estiverem nas trompas.
  • Fator masculino leve – Para que ocorra a fertilização espontânea do óvulo é necessário que aproximadamente 100 mil espermatozoides com excelente motilidade estejam no microambiente do óvulo. O preparo seminal e a deposição dos espermatozoides saudáveis no interior do útero, próximo às trompas, facilitam o processo.
  • Endometriose leve a moderada – Esta é uma doença que acomete 35% das mulheres em idade fértil. Por causa da inflamação gerada pela endometriose, o encontro do óvulo com o espermatozoide pode ficar prejudicado. Em muitos casos, a otimização dessa interação através da inseminação intrauterina resolve o problema.
  • Fator imunológico – ocorre quando anticorpos antiespermatozoides interferem na fertilização. O preparo do sêmen pode liberar os espermatozoides de boa parte desses anticorpos aderidos e sua deposição perto do local da ovulação otimiza o processo de fertilização.

Quando se utiliza o sêmen de um doador:

  • Ausência de espermatozóides;
  • Mulher sem parceiro;
  • Abortamento de repetição por fator genético;
  • Casal HIV sorodiscordante.

Inseminação intrauterina passo-a-passo

A inseminação intrauterina consiste em estimular a ovulação com medicamentos. Essa estimulação ovariana tem por finalidade produzir de dois a três óvulos no ciclo de tratamento e fazer com que eles sejam liberados no momento e da forma correta.

Essa fase do tratamento dura, aproximadamente, 10 dias e deve ser monitorada por exames de ultrassom que informam ao médico a data adequada para a aplicação de outro medicamento que induzirá a ruptura dos folículos para a liberação dos óvulos. Assim, se pode estabelecer o dia e horário da ovulação, quando é realizada a inseminação.

Nesse dia, três horas antes do horário estipulado para a inseminação, o marido deve comparecer ao Vida – Centro de Fertilidade para a coleta do sêmen. O laboratório irá separar os espermatozoides mais rápidos e colocá-los em um meio com composição semelhante ao fluido que fica nas trompas. Os espermatozoides, nadando livremente nesse meio, são colocados em um cateter acoplado a uma seringa.

No horário estabelecido, o cateter é introduzido no útero e aqueles espermatozoides são depositados no ambiente uterino, próximo às trompas. É nelas que os espermatozoides irão se encontrar com os óvulos liberados pelos ovários, como na fertilização natural.

Todos os demais eventos do processo de formação do embrião, chegada no útero e implantação, ocorrem sem interferência médica, seguindo o curso natural. O teste de gravidez é realizado 16 dias depois e, caso a paciente não engravide, um novo ciclo poderá ser iniciado logo em seguida.

As chances de gravidez por inseminação intrauterina estão em torno de 25% por cada tentativa (ciclo).

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