Empresas de tecnologia como Apple e Facebook pagam por tratamentos de fertilidade para suas funcionárias.
Em 2014, algumas empresas de tecnologia como a Apple e o Facebook, anunciaram, que cobririam os custos do congelamento de óvulos de algumas de suas funcionárias. Sabidamente, adiar a gravidez para depois dos 35 anos, tem impacto na fertilidade e, portanto, as chances de uma mulher ficar grávida após essa idade diminuem drasticamente a cada ano.
Sabendo disso, essas gigantes da tecnologia, optaram por financiar o congelamento de óvulos, ao invés de verem profissionais capacitadas e importantes ficarem afastadas de suas atividades por algum tempo.
De lá para cá esse movimento cresceu ainda mais. Não somente os tratamentos relacionados a preservação da fertilidade estão nessa lista. Segundo reportagem recente da revista The Economist, 25% das grandes empresas americanas já oferecem algum tipo de tratamento relacionado a fertilidade a suas funcionárias. Uma em cada dez pagam pelo congelamento de óvulos.
Segundo a FertilityIQ, as empresas de tecnologia lideram o ranking e oferecem 35% mais tratamento de fertilização invitro que empresas fora da área de tecnologia.
A Tesla, disruptiva com seus carros elétricos e autônomos é também revolucionária nessa área. Não há limites de gastos quando o tema é infertilidade. Outras como Spotify seguem o mesmo caminho.
Parece que as críticas de 2014, sobre um falso empoderamento, são coisa do passado. A indústria americana dá o exemplo. A valorização das funcionárias e a ajuda no planejamento familiar parecem ser realidade no mundo moderno e desenvolvido.
Outras Ações
As iniciativas não param por aí. A IBM paga por um serviço de “delivery” de leite materno para as mães que viajam a trabalho pela empresa e têm filhos pequenos. Segundo uma reportagem de 2013, 43% de profissionais altamente qualificadas deixam seus empregos para cuidar de seus filhos pequenos.
A tecnologia não está somente no grupo de empresas envolvidas nessas iniciativas. O segmento de Healthtech parece estar sempre por perto do sexo feminino. As mulheres têm 75% mais chance de usar uma ferramenta digital quando o assunto é saúde do que um homem. Femtech passou a ser usado para definir uma categoria de produtos de tecnologia específica de produto ou serviço de tecnologia para o sexo feminino. Os tratamentos de reprodução humana assistida, com tanta tecnologia envolvida, não poderiam estar fora disso.