
Realizado nos Estados Unidos, o estudo foi feito com 149 mulheres com idades entre 18 e 40 anos, acima do peso, e que sofriam com a síndrome do ovário policístico. Ao se submeterem a uma mudança no estilo de vida, incluindo uma dieta com restrição calórica de 1.200 a 2.000 calorias por dia (dependendo do peso das participantes) e a prática de exercícios físicos cinco dias na semana durante quatro meses, essas mulheres conseguiram perder peso e gordura corporal, melhorando significativamente sua taxa de ovulação.
Os resultados revelaram taxas superiores cumulativas de ovulação entre as mulheres que perderam peso (46% no grupo de mulheres que tomavam pílula anticoncepcional, 60% no grupo que mudou o estilo de vida, e 67% no grupo combinado). Entre esses grupos, as taxas de nascidos vivos foram 12%, 26% e 24%, respectivamente.
Diversos estudos mostram que a SOP está relacionada com a resistência à insulina. Portanto, manter um estilo de vida saudável, um peso dentro do ideal, e ter uma alimentação com baixa carga glicêmica – rica em fibras e com porções reduzidas de: açúcar, sucos de caixa, e alimentos refinados como farinhas e doces são fundamentais para um melhor tratamento dessa síndrome.
Optar pelo consumo de legumes, verduras, grãos integrais, cereais integrais e frutas in natura ao invés de sucos são escolhas que tornam os hábitos alimentares mais saudáveis.
E uma ressalva também para as mulheres que não sofrem com a síndrome: ficar acima do peso e manter uma alimentação pobre em nutrientes, além de aumentar a chance de desenvolver a SOP, diminui, de maneira geral, a chance de engravidar.
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Tatiana Rom
Nutricionista do Vida – Centro de Fertilidade